Inpa realiza no Bosque da Ciência última edição de 2017 do Projeto Circuito da Ciência

“Em cada edição, em média, quatro escolas com 50 alunos cada são convidadas para participar do projeto, totalizando cerca de 30 escolas e mais de 1500 alunos que são envolvidos nas programações do Circuito”, explica a coordenadora do projeto, Fernanda Reis.

Por Raquel Chaves – Ascom Inpa

Foto: Luciete Pedrosa – Ascom Inpa

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Promover a divulgação científica de forma didática, criativa e divertida, além de colaborar de forma prática para o conhecimento da região amazônica e sua biodiversidade. Esta foi a proposta da 8ª e última edição do Projeto Circuito da Ciência de 2017, realizado na manhã desta sexta-feira (24), no Bosque da Ciência do  Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia (Inpa/MCTI).

De acordo com a coordenadora do Circuito da Ciência, a bióloga e técnica em Educação Ambiental, Fernanda Reis, o foco deste ano foi voltado para a  saúde, práticas ambientais, biodiversidade, terra e universo. “Em cada edição,  em média, quatro escolas com 50 alunos cada são convidadas para participar do projeto, totalizando cerca de 30 escolas e mais de 1500 alunos que são envolvidos nas programações do Circuito”, explica Reis.

Participaram desta edição as escolas estaduais Senador Flávio da Costa Brito (Compensa) e Francisco Albuquerque (Centro); além da escola municipal Professor Alvaro César de Carvalho (São José IV) e a Escola Adventista de Manaus (Centro).  

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“O Circuito da Ciência é um projeto muito importante e gratificante para os alunos, que aprendem num ambiente da natureza, proporcionando a eles poderem ver insetos, animais e árvores”, diz a professora da Escola Municipal Carlos Gomes (Compensa), Jeane Aguiar, visitante do projeto. “Isso vai ficar registrado na memória deles para a vida adulta”, acrescenta.    

Economia verde

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Cupuaçu, tucumã e ervas medicinais são algumas matérias-primas da região utilizadas na produção de cosméticos naturais por alunos da disciplina de Química da Escola Estadual Padre Luis Ruas (rua Bom Jesus nº 7630, Zumbi 3, zona Leste da cidade), parceira do projeto. Os alunos foram orientados pelo professor de Ciências, Raulison Xavier, e pela professora voluntária de Química, Alessandra Borges.

No estande, foram apresentados produtos como sabonete, escalda-pés, vela de massagem, álcool em gel entre outros, todos confeccionados com componentes naturais. Os itens oferecem cuidados de higiene e hidratação, promovem relaxamento muscular e ação esfoliante, e por conter extratos naturais, não resseca a pele com a aplicação, proporcionando ainda um aroma agradável.

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Segundo Borges, a ideia era fazer algo diferente em laboratório com os alunos no ensino de reações e transformações químicas. “Fizemos muitas pesquisas na internet e com o desejo que eles manifestaram pelo assunto decidimos fazer e aprendemos juntos”, diz a professora ao comentar que quem estiver interessado em aprender a produzir os cosméticos artesanais, os professores promovem aulas particulares individuais, para grupos ou também nas escolas.  

Quelônios

Apresentação de espécies de quelônios amazônicos do Centro de Estudos de Quelônios da Amazônia (Cequa) foi outro destaque que chamou atenção dos participantes do Circuito. O objetivo do Centro é promover o conhecimento sobre a diversidade biológica encontrada na Amazônia.

No estande do Cequa, a estudante do Programa Institucional de Iniciação Científica (Pibic), Adriana Castro, mostrou aos alunos a diferença entre os diversos tipos existentes na região, como os jabutis, que são extremamente terrestres, os cágados, que são semiaquáticos (vivem tanto na água, como na terra), e as tartarugas, habitantes das águas com saída apenas para pegar sol e desovar.

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Segundo Castro, ao todo, a região possui 18 espécies de quelônios catalogadas desde a última atualização, realizada neste ano. Desse total, o Cequa abriga 15 espécies e está aberto para visitação e funciona no mesmo horário do Bosque, de segunda a sexta-feira das 9h às 12h e das 14h às 16h, e aos sábados, domingos e feriados das 9h às 16h, sem intervalo. O bosque fica na rua Otávio Cabral, S/Nº, Petrópolis.

Desafio

De acordo com a coordenadora do Circuito da Ciência, Fernanda Reis, o Projeto  passou por algumas reestruturações na execução das atividades deste ano. Com o apoio de quase 100 colaboradores do Inpa e de instituições parceiras foi possível realizar várias oficinas e possibilitar o acesso de estudantes de várias escolas a conhecer o Bosque da Ciência e os estudos realizados pelo Instituto.

“A Coordenação de Extensão do Inpa entende que o Projeto Circuito da Ciência é   muito importante para a  divulgação científica do instituto”, diz Reis ao comentar  que para 2018 os organizadores já estão na fase de planejamento.

Na próxima terça-feira (28), Reis informa que haverá uma reunião com todos os colaboradores para definir novas datas e fazer uma avaliação desse ano para ver se Circuito da Ciência continua com o mesmo formato ou se faz modificações para 2018.

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